Na sessão de encerramento do Judiciário nesta terça-feira, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, destaca o trabalho crucial da Corte, especialmente diante dos eventos ocorridos em Brasília em 8 de janeiro.
O '8 de janeiro', um dia de infâmia, marcou uma das páginas mais tristes na história do tribunal e do Brasil. No entanto, também revelou a notável resiliência das instituições", afirmou o magistrado, elogiando a atuação da então presidente da Corte, Rosa Weber, na reconstrução das instalações do Supremo.
O plenário foi reconstruído em apenas três semanas, sob a liderança da ministra, demonstrando que, por vezes, a depredação física não consegue abalar a simbologia das instituições.
“Quero enaltecer o trabalho do ministro ministro Alexandre de Moraes, nem sempre bem compreendido, mas que todos nós aqui sabemos apreciar”, afirmou.
Barroso aproveitou também para tecer uma explicação sobre as decisões monocráticas do Supremo.
“Sobre as decisões monocráticas, cabe uma explicação à sociedade: a regra geral é que cautelares em ações diretas, que geralmente envolvem atos dos outros Poderes, venham imediatamente a Plenário Virtual ou Físico. Quanto às demais, o padrão desejável é que todas as cautelares que sejam institucionalmente relevantes venham igualmente a Plenário”, explicou o presidente da Corte.
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