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Barroso rebate crítica de pesquisa e defende trabalho do STF

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, rebate a rejeição de 38% em pesquisa Datafolha, argumentando que o valor do STF não pode ser medido por pesquisas de opinião.

Em resposta à recente pesquisa Datafolha que mostrou aumento de desaprovação do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente do tribunal, Luís Roberto Barroso, destacou que 'o valor de um tribunal não pode ser aferido em pesquisa de opinião'.

O ministro enfatizou a função essencial do STF na defesa e interpretação da Constituição do país, o que pode provocar descontentamento entre 'grupos poderosos'. Segundo ele, o arranjo constitucional brasileiro inevitavelmente traz ao judiciário disputas divisivas da sociedade, que o STF precisa resolver.

A pesquisa Datafolha, divulgada sábado passado, aponta que a insatisfação com o STF subiu de 31% para 38% em comparação com o ano passado, enquanto a aprovação caiu de 31% para 27%. No entanto, Barroso classifica essa insatisfação como 'modesta' e acredita que isso não deveria gerar preocupação.

O presidente do STF argumenta que parte da desaprovação deriva de uma falha de compreensão em relação aos deveres da Corte. Ele sugere que a proteção às minorias, uma responsabilidade fundamental do STF, pode muitas vezes desagradar as maiorias. De acordo com Barroso, se as pessoas compreendessem tal dever constitucional, provavelmente a aprovação do STF seria próxima de 90%.

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