O ex-presidente Jair Bolsonaro deu uma entrevista à rádio argentina Mitre, acusando o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ser “pró-terrorismo” e “pró-Hamas”. Bolsonaro estava na Argentina para a posse de Javier Milei. O entrevistador questionou Bolsonaro sobre as posturas 'pró-Palestina' e 'pró-terrorismo' de Lula ao que Bolsonaro respondeu que ele sempre esteve do lado de Israel, ao contrário de Lula, que segundo ele, 'não admite tratar o Hamas como [um grupo] terrorista'.
Bolsonaro referiu-se então à eleição venezuelana, apontando que os votos foram dados em máquinas, mas também em papel, ao contrário do Brasil. Ele aproveitou para criticar Lula, alegando que ele se rendeu à corrupção e conseguiu 'sair da cadeia' graças a suas conexões no Supremo Tribunal Federal.
O ex-presidente também se defendeu das acusações de estimular a invasão das sedes dos Três Poderes em Brasília, afirmando que ele estava fora do país naquele dia e não tinha encorajado ninguém a fazer nada. Ele alegou que o governo federal 'não colaborou' com as investigações da CPMI que está examinando o caso.
Bolsonaro expressou a importância da eleição de Javier Milei na Argentina, e usou a mesma para atacar a esquerda que segundo ele, apenas busca “o poder pelo poder”, sem se preocupar com o povo e resultando em pobreza para as nações.
O apresentador então perguntou a Bolsonaro sobre a possibilidade de a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se candidatar à presidência, e Bolsonaro descartou por enquanto essa possibilidade.
Bolsonaro também compartilhou as razões pelas quais foi considerado inelegível pelo TSE. Ele afirmou que cometeu 'crimes' como conversar com embaixadores sobre a situação eleitoral do país e de ter 'colocado do seu lado um grande empresário' durante o dia da independência.
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