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Brasil se aproxima de marca histórica de 6 milhões de visitantes internacionais e um faturamento astronômico

Em um breve período de dois anos, o ministro do Turismo e o presidente da Embratur projetam uma afluência de 8 milhões de turistas estrangeiros por ano.

O ano de 2023 promete ser positivo para o turismo no Brasil. A estimativa é de mais de 6 milhões de visitantes internacionais, com possibilidade de igualar ou superar o lucro histórico de R$ 34 bilhões nesse setor em um ano, de acordo com Celso Sabino, ministro do Turismo, e Marcelo Freixo, presidente da Embratur.

Os dados mostram um crescimento significativo em comparação com o ano anterior, onde foram acolhidos 3,6 milhões de turistas estrangeiros e a renda proveniente do setor foi de R$ 24 bilhões, conforme informações do governo federal.

Até o momento, a renda com turistas estrangeiros já atingiu R$ 25 bilhões, contabilizando até setembro, sem incluir os números do último trimestre. 'Esperamos mais de 106 milhões de brasileiros viajando pelo Brasil, mais de 6 milhões de estrangeiros e mais de 30 bilhões de reais gastos aqui este ano', diz Sabino, apontando ainda para perspectivas melhores nos próximos anos devido à maior promoção internacional do país, vista como um atrativo para turistas.

O ministro afirma que esforços estão sendo feitos para aprimorar esses indicadores. 'Recebemos 6 milhões de turistas, mas é um consenso que é muito pouco em relação ao mundo e aos potenciais do Brasil. Nossos esforços são grandes para mudar esse cenário', explicou.

Freixo, presidente da Embratur, acredita ser possível chegar a 8 milhões de turistas estrangeiros por ano em dois anos. 'É possível que a gente iguale ou supere os 34 bilhões de reais de 2014', disse ele, referindo-se ao ano em que o Brasil sediou a Copa do Mundo.

O Rio de Janeiro, apesar dos recentes episódios de violência, recebeu o primeiro escritório da Organização Mundial do Turismo (OMT) para a região das Américas e Caribe, inaugurado por Sabino e Freixo. Sabino argumentou que, apesar dos acontecimentos, a vida cotidiana da cidade é pacífica: 'Eventos de violência acontecem nas cidades turísticas do mundo... não quero tapar o sol com a peneira, mas esse é um problema do mundo todo e não temos problemas bélicos, climáticos. O cotidiano do Rio é de paz e não de quem vive assustado ou com medo de ser assassinado'.

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