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Carlos Bolsonaro zomba de sabatina entre Moro e Dino em suas redes sociais

O vereador carioca Carlos Bolsonaro ridiculariza o gesto amigável de Sergio Moro e Flávio Dino, durante uma sabatina para o STF, no Instagram. Ele conclama ironicamente à 'união da direita'.

O parlamentar carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos) foi ao Instagram zombar do cumprimento caloroso entre o senador Sergio Moro(União Brasil-PR) e o Ministro da Justiça, Flávio Dino, durante uma sabatina para o Supremo Tribunal Federal na Quarta Feira(13/12/2023). Dino foi indicado ao STF pelo presidente Lula (PT).

Em sua postagem, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, compartilhou uma foto do momento e escreveu: “Quase me assustei, mas temos que unir a ‘direita'”.

Flávio Dino foi o escolhido de Lula, em 27 de novembro, para substituir Rosa Weber no STF, que se retirou da Corte em setembro. Na mesma ocasião, o presidente também nomeou Paulo Gonet Branco para a Procuradoria Geral da República.

Nascido em São Luís (MA), Dino tem 55 anos e, se for aprovado, poderá permanecer no STF até 30 de abril de 2043, quando terá que se aposentar ao completar 75 anos. Ele é filho de Sálvio Dino (1932-2020), ex-deputado estadual e ex-prefeito de João Lisboa (MA). Formou-se em direito pela Universidade Federal do Maranhão em 1991. Lecionou Direito e exerceu como juiz de 1994 a 2006 - ano em que foi eleito para a Câmara dos Deputados.

Em 2010, Dino concorreu ao governo do Maranhão, mas foi derrotado. Em 2014, foi eleito governador no primeiro turno e-re eleito no próximo ciclo, em 2018. Seu governo é notável pela gestão eficiente da pandemia. Em 2021, registrou o menor número de mortes por milhão causadas pela COVID-19. São Luís foi a primeira capital a vacinar pessoas de 18 anos sem comorbidades.

Especula-se que a indicação de Flávio Dino ao STF decorreu da confiança mútua entre ele e Lula. O ex-juiz se destacou no cenário nacional quando foi alvo do então presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores, durante a pandemia. Em 2022, tornou-se Senador, todavia Lula o convocou para liderar o Ministério da Justiça, em seu terceiro mandato. No ministério, provou-se um valioso aliado ao presidente, adquirindo notoriedade na gestão.

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