O magistrado Alexandre de Moraes, membro do STF (Supremo Tribunal Federal), deu permissão na quinta-feira (7.dez.2023) para que o celular de Cleriston Pereira da Cunha fosse entregue à sua família. Cleriston passou mal de repente e perdeu a vida no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, no dia 20 de novembro.
A autorização veio após os advogados de Cleriston solicitarem a devolução do aparelho, justificando que ele não era mais relevante para as investigações dos atos radicais que ocorreram no dia 8 de janeiro, em Brasília, após o falecimento de seu cliente. Até então, a Polícia Federal estava com o dispositivo.
Cleriston havia sido detido em flagrante pela Polícia do Senado Federal, no interior do Congresso Nacional. A acusação apresentada pela PGR apontava que ele teria vandalizado os ambientes do Chapelaria do Senado e o Salão Verde da Câmara dos Deputados.
“Aprovo o requerimento de devolução do telefone celular da marca Xiaomi à defesa de Cleriston Pereira da Cunha por não ser mais de interesse para o processo”, declarou Moraes.
O julgador também solicitou que a PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifeste sobre a possível extinção da punibilidade do réu.
Cleriston havia se tornado réu em 17 de maio, quando o STF aceitou a acusação feita pela PGR.
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