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Diminuição na taxa de pobreza no Brasil: 31,6% em 2022

Os efeitos da falta de programas sociais elevariam a proporção de indivíduos pobres no Brasil em 12% em 2022, aumentando de 31,6% para 35,4%, conforme informou o IBGE.

No ano de 2022, a taxa de indivíduos que vivem em situação de pobreza no Brasil experimentou uma queda significativa, passando de 36,7% em 2021 para 31,6%. Além disso, o índice de pessoas vivendo em extrema pobreza também diminuiu, caindo de 9% para 5,9%. Essas informações foram publicadas no relatório Síntese de Indicadores Sociais 2023, analisando as condições de vida da população brasileira, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Dados revelam que, em 2022, o país contava com 67,8 milhões de pessoas em situação de pobreza e 12,7 milhões de indivíduos em extrema pobreza. Comparando com os dados de 2021, verifica-se uma diminuição desses números, com queda de 10,2 milhões e 6,5 milhões de pessoas, respectivamente.

Entre 2021 e 2022, todas as regiões do Brasil enfrentaram queda nos índices de pobreza e extrema pobreza, com destaque para as regiões Norte, que vivenciou queda de 5,9 pontos percentuais na extrema pobreza e -7,2 pontos percentuais na pobreza, e Nordeste, com decréscimo de 5,8 pontos percentuais e -6,2 pontos percentuais, respectivamente.

No recorte etário, quase metade das pessoas com 14 anos ou menos eram pobres e 10% delas se encontravam em extrema pobreza em 2022. Já na população com 60 anos ou mais, a situação era um pouco diferente: 14,8% delas eram consideradas pobres e 2,3% estavam em estado de extrema pobreza.

O IBGE também chama atenção para a desigualdade racial no país: entre as pessoas negras ou pardas, 40% delas eram pobres em 2022, número que é o dobro quando comparado à taxa de pobreza entre a população branca (21%).

Na parcela mais pobre da população, a falta de programas sociais levaria a uma elevação de 12% no percentual de pobreza, fazendo essa taxa saltar de 31,6% para 35,4%. Essa ausência de apoio do governo também implicaria em um aumento de 80% no índice de extrema pobreza, que passaria de 5,9% para 10,6%. Ademais, estima-se que o índice de Gini, que mede a desigualdade de renda, seria 5,5% maior sem a existência dos programas sociais, subindo de 0,518 para 0,548.

Em 2022, 64,6% da população brasileira morava em casas próprias já quitadas, uma leve queda quando comparada ao índice de 2016, que ficou em 67,8%. Meanwhile, there was a rise in the proportion of rented houses, 17.3% in 2016 to 20.2% in 2022. 13.6% of people living in their own homes in 2022 lacked documentation, a reduction of 2 percentage points compared to 2019.

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