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Em sua posse, Javier Milei tratará Bolsonaro, derrotado nas urnas, como chefe de Estado

Sem cargo e enredado em escândalos, Jair Bolsonaro busca atenção, comportando-se como um bufão e pedinte de atenção entre escombros de suas controvérsias.

O domingo (10) em Buenos Aires está programado para ser dominado por um verdadeiro tango das figuras mais controversas, com a posse do recém-eleito presidente de extrema-direita, Javier Milei. De acordo com informações, Jair Bolsonaro, ex-presidente brasileiro do PL, que trará uma 'comitiva' formada por apoiadores extremistas, será tratado como um chefe de Estado na cerimônia e nas celebrações posteriores.

Bolsonaro, que foi derrotado na eleição por Lula (PT), está inelegível por oito anos (conforme duas decisões do TSE) e não detém atualmente nenhum cargo público. Além disso, ele está envolvido em uma série de investigações na Justiça Federal, que vão desde uma tentativa malsucedida de golpe de estado em 8 de janeiro até o roubo de joias e objetos de valor da coleção presidencial, que supostamente seriam enviados ao exterior para venda.

De acordo com a equipe do presidente eleito, Bolsonaro estará presente nas cerimônias no Congresso e na Casa Rosada, normalmente reservadas apenas para chefes de Estado, líderes de governo, representantes diplomáticos ou emissários oficialmente enviados por governos estrangeiros.

Assumindo um papel que se assemelha ao dos bobos da corte de antigamente e pedindo atenção onde quer que vá, Bolsonaro aceita o papel humilhante e se coloca em situações embaraçosas, provavelmente na tentativa de desviar a atenção dos aspectos sombrios de sua figura que vieram à luz recentemente.

O presidente Lula, chefe de Estado da República Federativa do Brasil, democraticamente eleito três vezes pela maioria dos cidadãos brasileiros, já informou que não estará presente na posse de Javier Milei. Milei, que enviou sua futura chanceler a Brasília para entregar pessoalmente um convite a Mauro Vieira, insultou e xingou Lula em várias ocasiões durante a campanha eleitoral argentina, tornando uma possível relação amigável entre os dois, por enquanto, inviável.

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