Segundo anúncio do Sinal na sexta-feira, 29 de dezembro, a greve é uma resposta às 'concessões assimétricas' feitas pelo governo a outras categorias profissionais, demonstrando uma falta de consideração com as demandas dos funcionários do BC.
O sindicato declarou que, enquanto funcionários da PF e da Receita Federal receberam propostas concretas, para o BC, 'só existiu enrolação'. Diante desse cenário, os funcionários do Banco Central pretendem cruzar os braços por 24 horas para provocar um apagão nos serviços do órgão.
O Sinal também alertou que a paralisação deverá afetar o atendimento ao mercado e ao público, com o cancelamento de reuniões com o sistema financeiro, possíveis problemas de manutenção em sistemas do BC e atrasos em divulgação de informações.
As principais reivindicações dos funcionários do BC ainda não foram divulgadas pelo sindicato, mas este deixou claro que funcionários em funções comissionadas podem entregar os cargos se as negociações não avançarem. Isso poderá agravar ainda mais os atrasos e interrupções dos serviços, uma vez que gerentes e coordenadores estarão ausentes para assinar e autorizar a execução dos mesmos.
Fábio Faiad, presidente do Sinal, salientou a urgência de uma resposta do governo para corrigir as disparidades e salientou a determinação dos servidores em defender seus direitos. 'Não faz sentido atender apenas a Receita Federal e Polícia Federal', disse ele, 'o BC merece ser respeitado'.
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