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Invasor cibernético da conta de Janja se manifesta em áudio; PF já tem um nome

O governo Lula promete punir os hackers responsáveis pelo ataque à conta nas redes sociais da primeira-dama, assim como aqueles que propagarem mensagens de ódio postadas pelos criminosos

O mandato de Lula solicitou a intervenção da Polícia Federal (PF) depois do ataque cibernético à conta na rede X (antigo Twitter) da primeira-dama Janja Lula da Silva, na noite de segunda-feira (11). Em resposta, a PF afirmou que já se encontra trabalhando para instaurar um inquérito e identificar o responsável ou os responsáveis pelo delito.

Os invasores da conta da primeira-dama inundaram seu perfil com mensagens ofensivas e depreciativas direcionadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva por volta das 21h30. O ataque foi anunciado pelos hackers na primeira publicação após a invasão com a mensagem 'Hacked by Ludiwig and Smaldkade'.

Postagens ofensivas como 'sou uma vagabunda estuprada' e 'O Lula é um vagabundo' foram divulgadas pelos criminosos, além de ataques ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e outras mensagens de cunho misógino.

Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), garantiu que não apenas os autores da invasão, mas também todos que compartilharem as postagens de discurso de ódio, serão punidos. 'A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República condena veementemente o ataque hacker à conta de Janja Lula da Silva e informa que a Polícia Federal e a plataforma X (antigo Twitter) foram acionadas. Todas as ações cabíveis estão sendo tomadas. Não toleraremos crimes, discursos misóginos, ódio e intolerância nas redes sociais', informou a Secom em nota.

Pouco depois do ataque, um dos hackers usou o perfil de Janja na rede X para divulgar um pronunciamento em áudio. 'Eu quero avisar que estou ciente que a PF está investigando isso daqui. Eu não estou nem aí, eu sei que vai dar alguma coisa, talvez dê, talvez não dê, depende do sistema judiciário desse país, que é quebrado, por sinal', disse o criminoso. A PF já trabalha com o nome Eduardo como um possível envolvido na ação.

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