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Igreja Universal na mira da justiça: Pastores alegam assédio e coação para realizar vasectomia

Ex-pastores da Igreja Universal denunciam a instituição religiosa de Edir Macedo acusando-a de assédio moral, perseguição e proibição de ter filhos.

A Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), parte relevante do patrimônio de Edir Macedo, está enfrentando graves acusações. Ex-pastores e esposas de pastores que trabalhavam para a igreja apresentam processos jurídicos alegando assédio moral, perseguição e impedimento de procriação.

No cerne das acusações encontra-se o relato de um ex-pastor que teria sido forçado a realizar vasectomia, tornando-o incapaz de ter filhos. Segundo o homem, o procedimento foi feito em uma clínica clandestina em Taguatinga, no Distrito Federal. A ação judicial, além dos direitos trabalhistas não pagos, requer que a Universal arque com os custos de uma possível cirurgia de reversão da vasectomia.

Os ex-obrreiros também acusam a igreja de obrigá-los a se filiarem a um partido político como pré-requisito para manterem seus cargos pastorais. A acusação adicional é de que para se ter um 'ministério de sucesso' é necessário não ter filhos, pois isso comprometeria a dedicação exclusiva à igreja.

O ex-pastor também abre na ação a polêmica sobre metas na coleta de dízimos, rebate a cobrança dessas metas e qualquer punição imposta em caso de não atingi-las.

Outra ação na justiça, levada adiante pela esposa de um ex-pastor da Igreja Universal, pede condenação de R$1,5 milhão por direitos trabalhistas não pagos. Ela relata ter sido vítima de perseguições e assédio moral, acusando a instituição de se aproveitar de sua mão de obra de forma ilegal.

Os processos foram revelados pelo portal Metrópoles.

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