O jornalista Breno Altman, editor do site Opera Mundi e crítico contundente do sionismo e dos crimes perpetrados pelo governo de Benjamin Netanyahu contra o povo palestino, está sob investigação da Polícia Federal. Após denunciar a ideologia sionista e os crimes de guerra do estado de Israel, que levaram à morte de mais de 21 mil palestinos, em sua maioria mulheres e crianças, Altman foi acusado de antissemitismo pela Confederação Israelita do Brasil (Conib).
No dia 18 de dezembro, a Delegacia de Direitos Humanos e Defesa Institucional da Polícia Federal, impulsionada pelo delegado Érico Marques de Mello, solicitou ao X (conhecido como Twitter) os dados cadastrais de Breno Altman. Esta ação tinha o objetivo de auxiliar no Inquérito Policial 2023.0104386-SR-PF-SP. Alguns dias depois, Altman foi orientado pelo X a procurar um advogado.
Altman, autor do livro 'Contra o Sionismo', argumenta que a ideologia sionista incorpora preceitos coloniais e racistas, que são a fundação dos crimes de guerra cometidos pelo governo de Benjamin Netanyahu contra os palestinos. Suas opiniões, ainda que incisivas, estão protegidas pela liberdade de expressão, garantida pela Constituição brasileira. A investigação pela Polícia Federal já é uma grave agressão aos direitos fundamentais no país.
Em 24 de novembro, os representantes da Conib foram recebidos por agentes da Polícia Federal em Brasília. Antes disso, em 16 de outubro, foi relatado que Breno Altman havia recebido múltiplas ameaças de agressão física em um grupo de WhatsApp, entretanto, o caso não foi investigado pela Delegacia de Direitos Humanos da Polícia Federal. Na noite de sábado, Altman fez uma declaração contra a Conib e o sionismo em suas redes sociais.
Na recente entrevista à TV 247, Altman explicitou suas críticas ao sionismo.
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