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Javier Milei é o Novo Presidente da Argentina: País se prepara para a posse

Os preparativos para a posse do novo presidente da Argentina, Javier Milei, intensificaram-se no centro de Buenos Aires. O Brasil será representado pela figura do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

Javier Milei assumirá a presidência da Argentina amanhã, Domingo (10) em Buenos Aires.

Esta grande mudança política gerou diversas ações na capital argentina. As estruturas metálicas estão sendo posicionadas no centro de Buenos Aires para acomodar os espectadores da mudança de liderança na Argentina. A segurança dos hotéis que hospedarão os chefes de estado convidados para a posse de Milei foi intensificada. Estão previstos para o evento os presidentes do Paraguai, Uruguai, Chile, Peru, Hungria, Ucrânia, além do rei da Espanha, Felipe VI.

O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva foi convidado para a cerimônia, no entanto, optou por não comparecer a Buenos Aires. Milei lançou críticas acentuadas contra Lula durante a campanha presidencial na Argentina. Mesmo na ausência de Lula, o Brasil será representado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

O ultraliberal Javier Milei, eleito com a promessa de mudanças drásticas na economia, se encontra na expectativa do país, tendo em vista a inflação acumulada de 142% e o aumento da pobreza, afetando 44% da população na Argentina. Todos os olhos estão voltados para o anúncio prometido para este domingo (10) que deve trazer um pacote de medidas de forte ajuste fiscal, eliminação de subsídios e possivelmente privatização de empresas estatais.

Na sexta-feira (08), Milei encontrou-se com o ex-presidente Jair Bolsonaro em Buenos Aires, acompanhado de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, ex-ministros e outros deputados federais.

Alberto Fernández, que terá seu último dia como presidente da Argentina, despediu-se com um pronunciamento ao público, visivelmente desgastado, devido a sua impopularidade crescente. Sua taxa de desaprovação atinge impressionantes 80%, porém, ainda assim, não fez a autocrítica que muitos esperavam.

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