MUNDO POLÍTICA

Joe Biden Confronta Nova Alegação de Fraude Envolvendo seu Filho Hunter.

O segundo indiciamento contra Hunter Biden, por fraude fiscal, intensifica a pressão sobre o presidente dos EUA, Joe Biden, no período anterior às eleições de 2024

O herdeiro do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi acusado na última quinta-feira com nove acusações referentes a fraude fiscal na Califórnia. Essa é a segunda vez que Hunter Biden está envolvido em um caso jurídico, visto que já havia sido acusado por posse ilegal de armas em Delaware. Esses acontecimentos têm sido usados pelos opositores do presidente para criar controvérsias antes das eleições de 2024.

Antes desse julgamento regional, Hunter estava respondendo a ações federais por posse ilegal de arma de fogo. Ele teria adquirido um revólver de maneira ilegal em outubro de 2018, ao declarar que não consumia drogas, o que fere uma lei federal.

As novas acusações preveem três crimes e seis contravenções, com Hunter Biden enfrentando uma possível pena de 17 anos, caso seja condenado. Em um documento de 56 páginas, a acusação alega que o filho do presidente se envolveu em um esquema de quatro anos para deixar de pagar pelo menos 1,4 milhão de dólares em impostos federais entre os anos fiscais de 2016 a 2019. O documento também afirma que o réu 'gastou milhões de dólares com um estilo de vida extravagante, ao invés de pagar seus impostos'.

No início do ano, Hunter havia feito um acordo judicial com os promotores, onde se declararia culpado das contravenções fiscais em troca da anistia de 4 milhões de dólares de impostos de renda que supostamente não pagou em 2017 e 2018. Porém, o acordo fracassou em julho, após ser questionado por uma juíza.

Os republicanos têm investigado muitos aspectos das negociações comerciais de Biden, além do modo como o Departamento de Justiça lidou com o caso, que resultou com o pagamento de impostos através de um empréstimo de um amigo.

As acusações regionais acontecem ao mesmo tempo em que os republicanos do Congresso seguem com um possível inquérito de destituição contra Joe Biden, ligado aos escândalos do filho. A Câmara deve votar o inquérito na próxima semana, embora até o momento não existam provas que comprovem o envolvimento do presidente com as irregularidades praticadas pelo filho.

O caso complica ainda mais o panorama para o próximo ano eleitoral, já tumultuado, onde o presidente em cargo terá de lidar com os possíveis julgamentos do filho. Ao mesmo tempo, o possível oponente, Donald Trump, deverá se alternar entre comícios e julgamentos de quatro processos criminais separados, com 91 acusações.

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