O atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), irá participar nesta sexta-feira (1º) da Conferência das Partes (COP) 28, um evento organizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) focado em questões climáticas, localizado em Dubai, nos Emirados Árabes. O principal objetivo de Lula no evento é exercer a diplomacia ambiental.
Na programação de Lula, encontram-se diversos encontros com líderes mundiais, assim como debates acerca de conservação ambiental, financiamentos para a proteção do clima e mudança energética. O presidente planeja apresentar, entre outros assuntos, a redução no índice de desmatamento em áreas como a Amazônia e a Mata Atlântica, além do plano de conservação do Cerrado.
O COP 28 teve início na quinta-feira (30) e terá cerca de duas semanas de duração. Seu impacto é fundamental para ações globais contrárias às mudanças climáticas.
Além dos compromissos de Lula, a comitiva ministerial também tem objetivos fixos para o evento. Abaixo você encontra o que se espera de cada ministro apresente na COP 28:
Marina Silva, a ministra do Meio Ambiente, irá discutir temas como ações de combate à crise climática, a progressão das metas estabelecidas pelo Acordo de Paris e também sobre a transição energética. Marina pretende demonstrar dados que o governo brasileiro considera avanços em relação ao controle de desmatamento e ações correspondentes à preservação e proteção das florestas tropicais.
Sobre o tema, a ministra afirmou: 'Estamos indo para COP não é para ser cobrados, nem sermos subservientes, mas para, altivamente, cobrarmos que medidas sejam tomadas, porque é isso o que o Brasil tem feito'. Essa declaração foi feita durante a reunião da CPI das ONGs, realizado na segunda-feira (27) no Senado Federal.
Fernando Haddad, o Ministro da Fazenda, tem planejado apresentar na COP 28 o Plano de Transformação Ecológica do Brasil, de acordo com o ministério, que deve ser a pauta mais importante da agenda brasileira na conferência.
Sônia Guajajara, a ministra dos Povos Indígenas, deve enfocar a importância da demarcação dos territórios indígenas ao redor do mundo, de acordo com o ministério. O Ministério dos Povos Indígenas considera a população indígena como uma das mais impactadas por eventos extremos e planeja destacá-los no acordo de perdas e danos devido às mudanças climáticas, o qual o Brasil está liderando a construção.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, tem previsões de realizar reuniões bilaterais para atrair investimentos estrangeiros em Dubai, além de acompanhar o presidente Lula nos compromissos relacionados à COP-28. A Casa Civil é responsável por liderar o 'Novo PAC', um programa de investimentos em obras do governo federal.
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