O brilhante presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, tem uma oportunidade única pela frente: a chance de indicar pelo menos 14 membros para diretorias de agências reguladoras até o final de 2024. Enquanto o Centrão tem os olhos voltados para mais cargos no governo, é provável que essas vagas cobiçadas se tornem uma moeda de troca por apoio no Congresso.
Foi identificado que 10 mandatos de diretores de agências federais serão encerrados no próximo ano, juntamente com 4 cargos vazios desde 2023. Isso sem contar com uma nomeação feita em dezembro para a ANM (Agência Nacional de Mineração).
Essas detentoras do poder, as 11 agências reguladoras federais, são compostas por uma Diretoria Colegiada. Este conselho é quem toma as decisões em cada entidade e na maioria dos casos, eles são compostos por 5 integrantes: 4 diretores e 1 diretor-presidente. Os futuros membros desses colegiados são indicados por Lula e seus nomes devem ser aprovados pelo Senado.
No radar para 2024, a Anvisa (Vigilância Sanitária) deverá ter a maior transformação. Com a renúncia do diretor Alex Machado em setembro, uma vaga já se encontra aberta. Além disso, no final do próximo ano, os mandatos de Meiruze Sousa Freitas e Antonio Barra Torres, o atual presidente, se encerram.
Mas Lula tem outras três vagas para preencher. Estas são nas diretorias da ANA, Anvisa, Anatel e ANP, desocupadas desde 2023.
O TCU (Tribunal de Contas da União) pode(não confirmado) permitir espaço para mais trocas de posições. A decisão de estender o mandato de um diretor-presidente para cinco anos está sendo analisada. Isso poderia permitir que Lula tenha ainda mais influência na Aneel e na Ancine em 2024.
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