A Defesa Civil de Maceió divulgou na quinta-feira (7.dez.2023) que houve uma redução na velocidade de afundamento do solo da mina 18, operada pela indústria petroquímica Braskem. No dia anterior, quarta-feira (6.dez), a velocidade vertical estava em 0,28 centímetros por hora. O boletim liberado na manhã de quinta-feira (7.dez) informa que essa velocidade caiu para 0,25 cm por hora, representando uma movimentação de 6 cm nas últimas 24 horas. Essa variação se traduz em um deslocamento vertical acumulado de 1,99 metro na mina.
No final de outubro, houve um registro de deslocamento vertical de até 5 cm por hora às 23h53, valor bastante elevado. A mina 18, que foi objeto desse estudo, se situa na área do antigo CSA (Centro Sportivo Alagoano), no bairro do Mutange.
Apesar da diminuição, a Defesa Civil mantém o estado de alerta na região exposta ao risco de colapso do solo da mina. A indicação é de que a população evite circular na região desabitada até um novo comunicado, enquanto ações de monitoramento e controle são empregadas para minimizar o perigo.
Logo após uma reunião entre o Advogado-Geral da União, Jorge Messias, e o governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), na semana inicial, a AGU (Advocacia Geral da União) anunciou que enviará a Maceió uma equipe de advogados da PGU (Procuradoria Geral da União) até terça-feira (12.dez). Essa equipe será responsável por analisar a viabilidade de renegociação de acordos já estabelecidos com a empresa Braskem, que causou risco iminente de colapso da mina com as atividades de extração de sal-gema.
A AGU também revelou que as investigações dos acontecimentos no âmbito da PGU estão em curso, bem como está sendo realizado um levantamento dos contratos fechados anteriormente com a Braskem. Tendo em vista as modificações no cenário desde a assinatura desses documentos, a AGU pode sugerir aditamentos nos contratos para garantir a compensação dos danos às vítimas da exploração de sal-gema. Fonte: Agência Brasil
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