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Macron destina verba para a Amazônia após criticar acordo do Mercosul

'Estamos determinados a preservar as florestas', afirmou o presidente francês, Emmanuel Macron, após anunciar uma verba para a Amazônia e criticar o pacto entre a União Europeia e o Mercosul.

O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou neste sábado (2) que vai destinar 500 milhões de euros (aproximadamente R$ 2,68 bilhões) à preservação da Amazônia nos próximos três anos. A declaração foi postada no X (antigo Twitter).

'Para a preservação das florestas, estamos decididos a trabalhar com o Brasil. Nos próximos três anos, a França vai dedicar 500 milhões de euros para essa causa', afirmou Macron. A postagem veio acompanhada de uma foto dele com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante uma reunião bilateral na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28), que ocorreu nos Emirados Árabes.

O anúncio foi feito após Macron ter condomenado o acordo entre o Mercosul e a União Europeia, que ele considera 'incoerente' e que se opõe 'completamente'. Ele defende que o acordo, que vem sendo elaborado há anos, vem sendo 'mal remendado' em uma tentativa mal sucedida de ser concluído.

'O acordo não considera a biodiversidade nem o clima. É um acordo comercial antiquado que apenas remove tarifas', acrescentou.

Após essa declaração, o presidente Lula respondeu que o homólogo francês tem o direito de se opor. 'A França sempre foi um país difícil para fazer acordos, porque a França é mais protecionista', afirmou Lula.

Na manhã de sábado (2) o Reino Unido também anunciou uma doação adicional de 35 milhões de libras (cerca de R$ 215 milhões) para o Fundo Amazônia, além dos 80 milhões de libras (R$ 500 milhões) que havia anunciado em maio.

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