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Maduro pretende colocar as garras em petróleo da Guiana

A exibição do mapa venezuelano, incorporando mais da metade das terras da Guiana, por Nicolás Maduro é nada mais que uma encenação teatral com o objetivo de esconder suas verdadeiras intenções, que está no fundo do mar, nas promissoras reservas de petróleo encontradas na plataforma continental. Além disso, ele entrou em conflito com os Estados Unidos, que mantém um contrato com a ExxonMobil para explorar a reserva e um acordo de cooperação militar com a Guiana.

O verdadeiro interesse de Maduro não se encontra nas florestas milenares do Essequibo, mas sim nas reservas de petróleo encontradas na plataforma continental, que é estimada em 11 bilhões de barris, um volume que equivale a 75% das reservas de petróleo do Brasil. No mesmo dia em que ele anunciou um general como governante das terras hipotéticas, autorizou a estatal PDVSA a negociar contratos de exploração de petróleo na zona em disputa.

O grande problema é que a Guiana já tem um acordo estabelecido com a ExxonMobil, uma empresa americana, para conduzir as operações de extração na reserva de petróleo e um pacto de cooperação militar com os EUA. Maduro deu um ultimato à Guiana para suspender suas operações em três meses. Por conta disso, o Comando Sul dos EUA anunciou que fará 'operações de rotina' na Guiana.

Apesar de todas essas ameaças, Maduro afirmou que 'está aberto para conversar'. Ele espera que mediadores apareçam e solicitam negociações, ignorando o absurdo de seu ultimato. Na pior das hipóteses, se ele não recuar, certamente a Marinha dos Estados Unidos, com o possível apoio da Marinha Inglesa, irão garantir as operações de exploração de petróleo nas águas territoriais da Guiana.

Se Maduro persistir nessa postura, ele vai entrar para a galeria onde estão os retratos de Saddam Hussein e Leopoldo Galtieri, ambos líderes que invadiram territórios e acabaram sofrendo graves consequências. Saddam invadiu o Kuwait em 1990 e foi enforcado 16 anos depois. Galtieri invadiu as Ilhas Malvinas em abril de 1982 e foi deposto dois meses depois.

A necessidade de um organismo supranacional para resolver problemas globais é reforçada nesse contexto. Esse organismo poderia tomar decisões sem ser barrado pelos congressos nacionais. Com relação à questão da anexação do Essequibo, é necessário notar que líderes de outros países também mostraram interesse em conflitos com a Guiana. Jânio Quadros, por exemplo, planejou uma investida contra a Guiana quando ainda não se conhecia suas reservas de petróleo.

Em relação às questões de segurança, é importante notar que mesmo com um investimento de 40 milhões em câmeras de segurança no Rio de Janeiro, a violência continua aterrorizando os moradores. Isso evidencia a necessidade de soluções mais eficazes no combate ao crime.

Em outras questões, um problema tem perturbado um brasileiro que comprou uma apólice de seguro de vida da empresa americana MetLife. Passaram-se 31 anos e agora, quando o segurado brasileiro quer resgatar seu pecúlio, ele não consegue receber por causa da má comunicação e falta de resposta da empresa, seja a filial americana, seja a brasileira.

Finalmente, é importante destacar o bom trabalho da Corregedoria Nacional de Justiça, que está se empenhando na regularização de lotes urbanos. Na última sexta-feira, o corregedor Luiz Felipe Salomão entregou cerca de 200 títulos de propriedade na comunidade do Alemão, no Rio de Janeiro. Essa iniciativa é fundamental para afastar a influência das milícias e melhorar o acesso ao crédito dos moradores dessas áreas.

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