Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), demitiu quatro de seus ministros que também detêm títulos de senadores. Essa ação estratégica visa garantir a presença desses ministros durante a votação para aprovar a nomeação de Flávio Dino, o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, para a vaga no STF (Supremo Tribunal Federal). A votação está prevista para ocorrer nesta quarta-feira, 13 de dezembro de 2023.
As demissões foram publicadas de acordo com o protocolo no Diário Oficial da União e espera-se que os ministros voltem a seus cargos no governo após a votação. Supõe-se que essa estratégia seja um movimento tático pelo líder do governo para garantir a aprovação de Dino, que foi indicado por Lula.
Dino será sabatinado não apenas na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, mas também em plenário. O objetivo é obter 41 votos para sua aprovação. Randolfe Rodrigues, líder do governo no Congresso, afirmou que são esperados de 48 a 52 votos favoráveis para Dino.
Enquanto isso, o procurador Paulo Gonet, indicado para a liderança da Procuradoria-Geral da República (PGR), poderia desfrutar de um processo de votação mais tranquilo. Ele também estará no hot seat para questionamentos na quarta-feira, 13 de dezembro.
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