Um dia marcado por ações da Polícia Federal busca desmantelar uma milícia atuante na Bahia nesta quinta-feira,7 de março. A suspeita da PF é que o cabeça da milícia seja um político com atual foro por prerrogativa de função.
A investigação aponta para o deputado estadual Kleber Cristian Escolano de Almeida, mais conhecido como Binho Galinha. Na investigação, o parlamentar teve sua residência revistada em busca de provas. A PF requisitou a prisão de Binho, entretanto, a 1ª Vara Criminal de Feira de Santana somente autorizou o mandado de busca.
A Justiça decidiu pelo bloqueio de mais de R$ 700 milhões em contas bancárias dos suspeitos, bem como a apreensão de 26 propriedades, tanto urbanas quanto rurais. Além disso, a suspensão de atividades de seis empresas também foi determinada.
A operação totaliza dez mandados de prisão preventiva e outros 33 de busca e apreensão. A Polícia Federal informou que cerca de 200 policiais estão envolvidos na mesma.
Durante as investigações, a Receita Federal constatou irregularidades fiscais dos suspeitos, como movimentações financeiras incompatíveis, propriedades de bens móveis e imóveis não declarados e indícios de lavagem de dinheiro.
O inquérito também revelou a suposta participação de três policiais militares da Bahia, que integrariam o braço armado da milícia. Eles estariam encarregados de realizar cobranças violentas e ameaças graves de valores indevidos provenientes de jogos ilegais e empréstimos a juros exorbitantes.
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