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Os filmes de super-heróis são criticados por Jodie Foster, laureada com Oscar: ‘Espero que as pessoas se cansem disso logo’

A atriz, premiada e até agora cotada para 'Nyad', admite que alguns desses filmes, como 'Homem de Ferro' e 'Pantera Negra', são atraentes. No entanto, ela acredita que a maior parte desses longas-metragens não adicionaram significado à sua carreira, o que a levou a questionar: 'Não foi por isso que me tornei atriz'

Em uma recente entrevista concedida à revista 'Elle', Jodie Foster expressou sua opinião sobre os filmes de super-heróis, reconhecendo-os como uma 'fase'. 'É uma fase que, na minha opinião, já durou demais, mas ainda assim, é uma fase. Vi várias fases ao longo do tempo', disse a atriz que ganhou o Oscar com 'Acusados' (1988) e 'O silêncio dos inocentes' (1991).

Jodie também expressou sua esperança de que o público em breve se canse deste gênero. Apesar de sua crítica, ela admitiu que existem algumas exceções notáveis. 'Os bons, como 'Homem de Ferro', 'Pantera Negra', 'Matrix', me fascinam como peças de entretenimento, mas não foi por isso que me tornei atriz. Esses filmes não acrescentaram nada em minha vida. Espero que ainda haja espaço para os outros', disse Jodie, que está atualmente concorrendo ao Oscar por seu papel de coadjuvante em 'Nyad', um filme da Netflix.

Para ilustrar seu ponto de vista, a atriz citou 'Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo', o vencedor do Oscar deste ano, que arrecadou mais de US$ 100 milhões em todo o mundo e conquistou sete estatuetas em 11 indicações. Ela lembra emocionalmente: 'Os Daniels (Daniel Kwan e Daniel Scheinert, diretores) fizeram talvez meu filme favorito de todos os tempos, ao qual sempre retorno quando me sinto deprimida ou triste. Assisti pela primeira vez com um dos meus filhos, ao qual derreti de emoção e chorei por 45 minutos depois. E então vi com meu outro filho uma semana depois, o que nós aproximou em um nível emocional e pessoal. Ele começou a me contar tudo sobre a escola que nunca tinha me contado antes, e nós caminhamos na chuva, choramos e nos conectamos. Foi então que eu percebi o poder transformador do cinema'.

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