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Países exortam a evitar ‘ações unilaterais’, mas sem apontar para a Venezuela especificamente

Os países da América do Sul assinaram uma nota manifestando preocupação sobre a situação entre a Venezuela e a Guiana, e enfatizaram a necessidade de diálogo para mediar a intenção de Maduro de anexar parte da Guiana.

O Mercosul - composto por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai - juntamente com Chile, Colômbia, Equador e Peru expressaram 'profunda preocupação' em uma declaração conjunta sobre a tentativa da Venezuela de anexar parte da Guiana, baseando-se em um referendo nacional. Estas nações enfatizaram a necessidade de diálogo para gerir a iniciativa do presidente chileno Nicolás Maduro.

A frase 'ações unilaterais' aparece duas vezes na declaração, mas não é diretamente atribuída à Venezuela. O comunicado se limita a afirmar que tais ações 'precisam ser evitadas'.

A declaração foi assinada na segunda parte da 63ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, realizada no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. A Bolívia, que também estava presente e ratificou sua adesão ao bloco, não endossou o comunicado.

A declaração diz: 'Os Estados Partes do MERCOSUL manifestam sua profunda preocupação com a elevação das tensões entre a República Bolivariana da Venezuela e a República Cooperativa da Guiana. A América Latina deve ser um território de paz e, no presente caso, trabalhar com todas as ferramentas de sua longa tradição de diálogo. Nesse contexto, alerta sobre ações unilaterais que devem ser evitadas, e insta ambas as partes ao diálogo e à busca de uma solução pacífica da controvérsia, a fim de evitar ações e iniciativas unilaterais que possam agravá-la.'

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