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PT faz olho nos evangélicos que apoiaram Bolsonaro, Gleisi chama para a conversa

Gleisi Hoffmann, presidente do PT, argumenta que nem todos os evangélicos são aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro e faz apelo por uma disputa social ao invés de religiosa dentro do grupo. A maioria é 'trabalhadora, pobre e preta', como ela descreve, e deve ser alvo dos petistas.

Na Conferência Eleitoral do PT, realizada em Brasília, Gleisi Hoffmann, presidente do PT e deputada federal, afirmou, no sábado (9.dez.2023), que nem todos os evangélicos são aliados do ex-presidente Bolsonaro e que, portanto, o PT precisa se esforçar para ganhar o apoio desse eleitorado.

Segundo Gleisi, essa disputa não deve ser religiosa, mas social. 'Não podemos assumir que todos evangélicos são bolsonaristas. Temos que entrar nessa disputa, mas não pelo lado religioso, o social é mais importante, uma vez que a maioria dos evangélicos compõem um grupo de trabalhadores, pobres, mulheres, negros e negras. Precisamos abrir esse debate e dizer: esse é o governo de vocês', ressaltou a deputada.

A petista também elogiou as políticas sociais do governo Lula, como Bolsa Família, aumento do salário mínimo e investimentos em educação e creches, que beneficiam diretamente a população de baixa renda, um grande segmento dos evangélicos.

Gleisi também recordou as rusgas que teve com a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, nas redes sociais. Elas discutiram após a deputada acusar Michelle de usar a fé para enganar as pessoas e se fazer politicamente. Em resposta, Michelle referiu-se à congressista como a 'Amante' na lista da Odebrecht.

O grupo evangélico é uma das principais bases de apoio de Bolsonaro. Durante seu mandato, ele fez diversos gestos para essa base, como a nomeação de André Mendonça, pastor evangélico, para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

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