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Revelado: O passado dos ministros do STF antes de alcançarem o topo da justiça!

Flávio Dino, aprovado pelo Senado nesta quarta-feira 13, substituirá Rosa Weber no STF

No dia 13, quarta-feira, o Senado deu o aval para que Flávio Dino ocupe um assento no Supremo Tribunal Federal. Dino chegará à cadeira que foi ocupada por Rosa Weber até setembro deste ano.

Com 55 anos, Dino, formado em direito e ex-juiz federal do Maranhão, presidiu a Associação de Juízes Federais e foi diretor do IDP, instituído por Gilmar Mendes.

No ano de 2006, Dino trocou a toga pela política, sendo eleito pela primeira vez como Deputado Federal pelo PCdoB do Maranhão. Ele também presidiu a Embratur durante o governo de Dilma Rousseff (PT) e foi governador do Maranhão por dois mandatos consecutivos, eleito em 2014 e reeleito em 2018. Depois de deixar o PCdoB, Dino ingressou no PSB e conseguiu um assento no Senado em 2022. Em 9 de dezembro do ano passado, Lula o escolheu para presidir o Ministério da Justiça.

E o que fizeram os outros dez ministros do STF antes de chegarem à Corte? Confira um sumário das carreiras deles:

Cristiano Zanin: Nomeado por Lula em seu terceiro mandato, Zanin assumiu seus deveres em 3 de agosto. Ele se destacou como o advogado de defesa de Lula nos processos da Lava Jato. O habeas corpus que levou à anulação das condenações de Lula, reconhecendo a incompetência e a suspeição do então juiz Sergio Moro, partiu dele.

Gilmar Mendes: O decano da Corte, nomeado por Fernando Henrique Cardoso e empossado em 20 de junho de 2002, já teve um mandato como presidente do STF entre 2008 e 2010. Mendes foi também professor, procurador da República e consultor-jurídico da Secretaria-Geral da Presidência da República.

Cármen Lúcia: Lula a indicou em 21 de junho de 2006, e ela presidiu a Corte entre 2016 e 2018. Antes de sua chegada ao STF, era conhecida por sua atuação como procuradora de Minas Gerais na década de 1980.

Dias Toffoli: Empossado em 23 de outubro de 2009 por Lula, presidiu o STF entre 2018 e 2020. Nos anos 1990, antes de se tornar juiz, trabalhou como advocacia e consultor jurídico do Departamento Nacional dos Trabalhadores Rurais da Central Única dos Trabalhadores e assessor parlamentar na Alesp.

Luiz Fux: Nomeado por Dilma Rousseff e empossado em 3 de março de 2011, presidiu a Corte entre 2020 e 2022.

Luís Roberto Barroso: O atual presidente do STF, foi nomeado por Dilma Rousseff. Barroso foi presidente do TSE, além de ter atuado como advogado, procurador e assessor-jurídico.

Edson Fachin: Indicado por Dilma e empossado em 16 de junho de 2015, presidiu o TSE entre fevereiro e agosto de 2022. Nos anos 1980, exerceu os ofícios de procurador jurídico e procurador-geral do Paraná.

Alexandre de Moraes: Empossado em 22 de março de 2017 e indicado por Michel Temer. Sua carreira inclui períodos como promotor de Justiça e secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo.

Kassio Nunes Marques: Nomeado por Jair Bolsonaro e empossado em 5 de novembro de 2020, tem uma longa história na advocacia desde 1996.

André Mendonça: Bolsonaro o indicou e ele foi empossado em 16 de dezembro de 2021. Trabalhou na Petrobras Distribuidora e foi promovido a advogado da União em 2000. Em 2019, assumiu como ministro da Advocacia-Geral da União no governo Bolsonaro e, um ano depois, tornou-se ministro da Justiça e da Segurança Pública.

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