Depois do deputado Carlos Jordy (PL-RJ) ser alvo de uma operação da Polícia Federal, os parlamentares bolsonaristas estão alarmados. Carlos Jordy é investigado por suspeita de incitar manifestações antidemocráticas ocorridas no início do ano. Em resposta, um grupo de senadores divulgou uma nota solicitando que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, se declare incapaz de julgar os casos associados a esses ataques.
Os parlamentares alegam um 'vício de origem' na escolha de Moraes como relator destes processos. Eles questionam sua imparcialidade, dada as declarações públicas onde se deixou claro a condição de vítima de ameaças, levantando dúvidas sobre sua capacidade de permanecer isento.
'Ele não tem imparcialidade para os processos dos atos do 8 de janeiro de 2023, é supostamente vítima, investigador e julgador. Ele comenta e concede entrevistas sobre processos que estão sob julgamento e opina sobre fatos ainda não julgados' - parte do comunicado se refere.
A carta tem assinatura dos senadores Rogério Marinho (PL-RN), Ciro Nogueira (PP-PI), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Carlos Portinho (PL-RJ), Tereza Cristina (PP-MS), Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Izalci Lucas (PSDB-DF) e Eduardo Girão (Novo-CE).
Foram realizadas buscas no gabinete de Carlos Jordy na Câmara dos Deputados, bem como em sua residência no Rio de Janeiro. As investigações indicam que Jordy teria enviado mensagens direcionando bolsonaristas com 'atos preparatórios' para as manifestações antidemocráticas ocorridas entre outubro de 2022 e janeiro de 2023.
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