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PL projeta estratégia contra Alexandre de Moraes, de acordo com crítica

O partido de Jair Bolsonaro, agora ex-presidente, está ressentido com as decisões do ministro do STF que miram os integrantes do partido. Veja a contramedida idealizada

O Partido Liberal (PL), abrigo político do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seu grupo de radicais que corroboram o movimento ultraconservador no Congresso Nacional, parece ter um plano para desafiar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Moraes é responsável pelos inquéritos que investigam os parlamentares da legenda e tem sido uma pedra no sapato para os adeptos do golpe no partido.

Como afirma a colunista Bela Megale, do diário do Rio de Janeiro, O Globo, o partido está se esforçando para conquistar mais 27 senadores nas eleições de 2026. Isso traria a soma total a 41, permitindo que, com maioria simples, eles possam mover um processo de impeachment contra Moraes. Assim, conseguiriam destituir o ministro da corte judicial mais alta do país.

A jornalista compartilha que entre os membros do PL, a noção de uma 'trégua' não é nem considerada. Portanto, a solução seria conseguir o impeachment de Moraes e sua remoção por meio de uma decisão do Senado da República. Apesar da tarefa já ser complexa em eleger mais 27 senadores, o desafio é ainda maior. Para efetivar a destituição de um membro do Supremo, o Senado precisa ter maioria absoluta, ou seja, 54 votos (dois terços) dos 81 parlamentares.

Para reforçar sua narrativa de perseguição, a direção do PL insiste que os deputados Carlos Jordy e Alexandre Ramagem são pré-candidatos às prefeituras de Niterói e do Rio de Janeiro, respectivamente, este ano. A narrativa deles omite as condutas supostamente criminosas imputadas a ambos e insiste que Moraes pretende 'minar' candidatos bolsonaristas proeminentes.

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