BOLSONARO BRASIL CRIME DE RICO LULA POLÍTICA

Comandante da Aeronáutica aponta punição dura para militares em complô golpista

Em entrevista ao jornal O Globo, o Tenente-Brigadeiro Marcelo Damasceno enfatizou a necessidade de uma 'investigação completa', alinhando-se ao presidente Lula em meio à crise política

O Tenente-Brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, comandante da Aeronáutica, declarou publicamente apoio a uma 'investigação completa' da Polícia Federal relativa à suposta tentativa de golpe orquestrada sob a liderança do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Sua declaração foi feita em entrevista ao jornal O Globo neste domingo (11), onde afirmou que qualquer infração às normas disciplinares cometidas pelos militares resultará em punição severa.

'Tudo que violar nossos princípios disciplinares será punido', afirmou Damasceno, mostrando sua postura alinhada com o presidente Lula diante da atual crise política no país.

O comandante endossou essa posição após a operação Tempus Veritatis da Polícia Federal na quinta-feira (8), destinada a desbaratar um suposto grupo conspiratório com objetivo de manter Bolsonaro no poder.

Até o momento, Damasceno afirmou em entrevista ao jornal carioca que não foram detectados militares da Aeronáutica envolvidos no presumível complô. Ele também não teve conhecimento de uma reunião no dia 5 de julho de 2022, onde Bolsonaro teria orientado ministros e assessores a atacar a veracidade das urnas eletrônicas sugerindo fraude por parte da Corte Eleitoral.

“Não temos nenhuma informação sobre isso. Não sabíamos do que estava acontecendo dentro do Palácio. A Força Aérea se manteve sempre profissional, focada em sua missão”, garantiu Damasceno, reafirmando o compromisso institucional e constitucional da Força Aérea Brasileira diante das recentes revelações.

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