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Justiça decide: Neto, Martins e militares acusados de golpismo continuarão presos

Os Quatro suspeitos presos na megaoperação da Polícia Federal realizada na quinta-feira (9), que tinham como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro, seus ex-assessores e militares por suposta tentativa de golpe de Estado no Brasil, seguirão atrás das grades de acordo com a decisão da justiça.

Valdemar Costa Neto, presidente do PL; Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro; Marcelo Câmara, coronel da reserva do Exército e Rafael Martins, tenente-coronel do Exército foram detidos na operação e após realização de audiências de custódia, a justiça decidiu pela sua permanência na prisão.

A autorização para a prisão desses 4 indivíduos foi concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que entendeu que a restrição de liberdade era necessária para evitar qualquer interferência no andamento das investigações. Valdemar Costa Neto, embora seja investigado pela suposta tentativa de golpe, foi preso por porte ilegal de arma e por possuir uma pepita de ouro oriundo do garimpo, de forma irregular.

A operação da Polícia Federal que ocorreu na última quinta-feira (8), cumpriu mandados de busca e apreensão e de prisão contra o núcleo duro do antigo governo Bolsonaro, com ações contra figuras importantes da antiga gestão. Com a existência da Operação Tempus Veritatis, a PF está investigando a participação de membros do alto escalão do governo na suposta tentiva de golpe de estado do ano passado por meio da disseminação de desinformação sobre as urnas eletrônicas. Outro objetivo da investigação é determinar se houve militares envolvidos na suposta tentativa de tomada violenta do Estado.

Além disso, cerca de 48 pessoas foram alvos de medidas restritivas como proibição de contato com outros investigados e retenção de passaporte. Entre eles está Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil. Desde dezembro de 2022, o GSI sob o comando de Jair Bolsonaro e General Heleno foram acusados por fontes da PF de terem papel crucial na suposta tentativa de golpe entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023. Além das medidas cautelares, 48 outras pessoas foram alvo de proibições de contato entre os investigados, retenção de passaportes e suspensão dos cargos públicos.

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