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Volks se junta à GM e à BYD e investe pesado no Brasil durante a presidência de Lula

Na era de governo de Lula, fabricantes de automóveis como a Volks estão investindo bilhões, enquanto no governo Bolsonaro, empresas como Mercedes-Benz, Ford e Audi fecharam suas fábricas.

A Volkswagen do Brasil anunciou recentemente um plano de investimento de R$ 16 bilhões até 2028 em suas quatro fábricas no país, tornando-se a terceira montadora a anunciar grandes investimentos no Brasil em janeiro deste ano.

O plano inclui um investimento de R$ 7 bilhões até 2026 e mais R$ 9 bilhões para o período de 2026 a 2028 nas fábricas localizadas em São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP), São Carlos (SP) e São José dos Pinhais (PR).

Os investimentos irão se concentrar na produção de 16 novos veículos nacionais, incluindo modelos híbridos, totalmente elétricos e 'total flex'.

A Volkswagen frisou que uma parte significativa do investimento será voltada para 'projetos inovadores', focados na 'descarbonização' para atender as metas ambientais globais. Em novembro, o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté anunciou que um acordo coletivo com a empresa incluiria a fabricação de um SUV naquela unidade.

Na última quarta-feira (24), o presidente Luis Inácio Lula da Silva também comemorou investimentos significativos de duas gigantes do setor automotivo: BYD e General Motors (GM).

Lula recebeu representantes da BYD Brasil, fabricante chinesa de automóveis elétricos, que revelou planos de estabelecer sua primeira fábrica fora da Ásia em Camaçari, na Bahia. A General Motors (GM) também confirmou um investimento de R$ 7 bilhões para melhorar a capacidade de produção, o desenvolvimento tecnológico, com foco em veículos elétricos, energias renováveis e controle de poluentes.

Em contraste, o fechamento de fábricas de carros foi uma tendência no governo Bolsonaro, com trabalhadores protestando contra demissões em massa. Entre 2020 e 2021, houve uma fuga recorde de multinacionais do país, incluindo montadoras de renome como a Ford, que encerrou a produção e fechou três unidades. Montadoras como Mercedes-Benz e Audi também se retiraram do país.

A crise econômica do Brasil, agravada pela pandemia de Covid-19 e pelas políticas desastrosas do governo Bolsonaro, contribuiu significativamente para o fechamento de fábricas e a perda de empregos formais.

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