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Lula fortalece direitos de mulheres negras contra fome e pobreza

A Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, anunciou a iniciativa de combate à fome e à pobreza entre mulheres negras no encontro do G20 no Rio de Janeiro.

A implementação da agenda de políticas para enfrentar a fome e pobreza entre mulheres negras brasileiras foi anunciada como uma prioridade do governo Lula. A iniciativa significará um investimento de mais de 330 milhões em formação antirracista e letramento racial para gestores públicos e produção de estudos e pesquisas sobre políticas públicas e segurança alimentar e nutricional, considerando recorte étnico, racial e de gênero.

Os recursos também serão usados para melhorar o cadastramento dos Grupos Populacionais Tradicionais e Específicos mais vulneráveis.

A Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, fez o anúncio na quinta-feira (25) no Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro. Ela afirmou que 'A fome de alguma forma, lamentavelmente, ainda atinge aproximadamente 40% das casas chefiadas por mulheres negras, que lideram grande parte das iniciativas para alimentar as suas comunidades. Quando fazemos políticas públicas bem feitas, é possível mudar esse cenário.'

A iniciativa será executada pelo Ministério da Igualdade Racial em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, que tem como foco o enfrentamento ao racismo e a eliminação das desigualdades de gênero.

Anielle reafirmou esta missão no Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado em 27 de abril, destacando o compromisso do Brasil no combate ao racismo, reforçando a busca por parcerias para solucionar os desafios mais urgentes.

O governo do estado do Rio de Janeiro aderiu ao Plano Brasil sem Fome, que visa aumento na renda das famílias e a identificação de pessoas em insegurança alimentar para inclusão em políticas de proteção social.

Um estudo realizado pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) destacou as desigualdades enfrentadas pelas mulheres negras no Brasil, como menor renda, menos oportunidades de estudo, maior exposição à violência e menor longevidade. O documento ressalta a necessidade de desafiar as normas sociais que carregam preconceitos de raça e gênero, e expandir o desenvolvimento humano através de investimentos e inovação.

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