O Brasil assumiu o comando das instalações da COP30 e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve neste sábado (9.nov.2025) no Parque da Cidade, em Belém, onde a conferência começará na 2ª feira (10.nov.2025). Antes da abertura, Lula viaja no domingo (9.nov) para a Colômbia, onde participará da 4ª Cúpula Celac-UE.
A visita foi realizada após o fim da Cúpula dos Líderes sobre Clima, dias 6 e 7 de novembro, no mesmo local. O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, também esteve presente. O dia foi marcado por "varreduras" nas instalações, e Lula se encontrou com voluntários da conferência.
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O Parque da Cidade tem 500 mil metros quadrados. O espaço abrigará a Zona Azul, onde ocorrerão as negociações oficiais, e a Zona Verde, aberta à população e parceiros. A Zona Azul terá acesso restrito a delegações, chefes de Estado, observadores e imprensa credenciada.
A Cúpula de Líderes foi marcada por problemas de infraestrutura: foram vistas estruturas inacabadas, banheiros sem água e muitos espaços ainda inoperantes, com barulho de obras. Parte das torneiras estava inoperante, o que levou participantes a usar álcool em gel para a higiene das mãos.
Após a Cúpula, o Parque da Cidade passou a ser administrado pela presidência brasileira da COP; antes, o espaço era gerenciado pela ONU. A transferência simboliza o início oficial da liderança do Brasil nas negociações climáticas.
Como país-sede, o Brasil assume a presidência da COP até dezembro de 2026 e coordenará discussões entre mais de 190 países sobre financiamento climático, transição energética e a implementação do Acordo de Paris.
A COP30 será realizada de 10 a 21 de novembro em Belém, primeira edição no coração da Amazônia.
Durante a Cúpula de Líderes, o governo brasileiro lançou o TFFF (Fundo Florestas Tropicais para Sempre), que alcançou promessas de mais de US$ 5 bilhões para preservação ambiental em países em desenvolvimento.
A conferência reunirá chefes de Estado, ministros e representantes da sociedade civil. Os países apresentarão a 2ª rodada de NDCs, com metas de redução de emissões de gases de efeito estufa.
O Brasil assumiu a presidência com o compromisso de avançar nas discussões sobre financiamento climático e justiça ambiental, na expectativa de acordos concretos para conter o aquecimento global.

