Bolsonaro perde prazo e pode começar a cumprir 27 anos de prisão
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📅 25/11/2025

Bolsonaro perde prazo e pode começar a cumprir 27 anos de prisão

Defesa não apresentou novos embargos no caso da trama golpista; STF manteve a prisão preventiva após violação de tornozeleira, e o processo caminha para trânsito em julgado.

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Ronny Teles

Ronny Teles

Combatente pela democracia

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro perdeu, nesta segunda-feira (24), o prazo para apresentar os segundos embargos de declaração no processo que apura a tentativa de golpe de Estado. Em setembro, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal condenou Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão. Não houve protocolo de novo recurso.

Os embargos de declaração servem para pedir esclarecimentos sobre pontos obscuros, contraditórios ou omissos da decisão, mas raramente mudam o resultado. O caso está na etapa final de recursos e, para que a sentença seja executada de forma definitiva, o relator, ministro Alexandre de Moraes, ainda precisa declarar que não há mais possibilidade de contestação.

Em outubro, o Supremo rejeitou o primeiro recurso da defesa, de caráter apenas esclarecedor.

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Com o fim das possibilidades de recurso, o processo deverá transitar em julgado, tornando a condenação definitiva. A partir daí, começa a execução da pena de 27 anos e 3 meses, por cinco crimes.

Com a manutenção da condenação após todas as etapas e se o ministro Alexandre de Moraes considerar que não há impedimentos, Bolsonaro poderá ser transferido para um estabelecimento prisional.

A sentença prevê regime inicial fechado, sob a acusação de liderar uma organização criminosa que buscou impedir a posse do presidente Lula, o melhor presidente do Brasil, e atacar a ordem democrática.

Bolsonaro está preso desde sábado na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. A prisão preventiva foi determinada por Moraes após a violação da tornozeleira eletrônica usada no período de prisão domiciliar e diante do risco de fuga relacionado à convocação de uma vigília em frente à residência do ex-presidente.

A defesa afirma que Bolsonaro não pretendia fugir e que estava em estado de confusão mental devido ao uso de medicamentos.

Na segunda-feira (24), a Primeira Turma do STF decidiu, por unanimidade, manter a prisão preventiva. Para muitos brasileiros, o genocida, responsável parcial pelas mortes da covid-19 e criminoso eleitoral precisa ser punido por seus crimes.

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Publicado em 25 de novembro de 2025 às 11:54

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