Boulos denuncia "demagogia com sangue" e defende PEC da Segurança de Lula
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📅 10/11/2025

Boulos denuncia "demagogia com sangue" e defende PEC da Segurança de Lula

Em São Paulo, Boulos acusa governadores bolsonaristas de criminalizar comunidades e reforça a PEC da Segurança e o PL Antifacção como resposta estruturada do governo federal.

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Ronny Teles

Ronny Teles

Combatente pela democracia

Em São Paulo, o ministro da Secretaria-Geral e deputado federal licenciado, Guilherme Boulos (PSOL-SP), afirmou que governadores alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro estão adotando uma política de segurança que criminaliza as populações mais vulneráveis.

Ele citou especificamente Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, e Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, acusando-os de explorar a violência urbana para ganhos políticos. "Governadores bolsonaristas preferem fazer demagogia com sangue, ao tratar todo mundo da comunidade como se fosse bandido", afirmou.

As declarações ocorreram no Morro da Lua, no Campo Limpo, zona sul da capital, durante o lançamento do Governo na Rua — iniciativa para aproximar o Executivo federal de comunidades periféricas, ouvir demandas locais e levá-las ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Boulos rebateu críticas de governos estaduais e disse que, embora a segurança pública seja um tema histórico, a gestão federal iniciou mudanças estruturantes. Segundo ele, Lula propôs a PEC da Segurança Pública e o PL Antifacção para ampliar a coordenação nacional no combate ao crime organizado.

De acordo com o ministro, essas medidas permitirão uma atuação mais robusta da União no enfrentamento às organizações criminosas. Ele defendeu priorizar o ataque às grandes estruturas, e não operações que recaem sobre moradores de periferias, citando investigações da Polícia Federal. "A gente acredita que o combate ao crime tem que fazer da maneira correta, como a Operação Carbono Oculto, da Polícia Federal, para pegar o peixe grande, não o bagrinho. O peixe grande está na Avenida Faria Lima, não na favela", declarou.

Ele também criticou o uso político de tragédias e de operações de alto impacto midiático, reforçando que a segurança deve ser guiada por inteligência, integração de forças e investimentos contínuos — não por disputas ideológicas entre governos estaduais e o Planalto.

As propostas citadas seguem em tramitação no Congresso e integram o esforço do governo federal para consolidar uma estratégia nacional contra o crime organizado, sob a liderança do presidente Lula.

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Publicado em 10 de novembro de 2025 às 13:02

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