A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (18) o Projeto Antifacção para combate ao crime organizado.

Foram 370 votos a favor e 110 contrários, com 3 abstenções. Ao todo, 29 deputados estavam ausentes.
O texto endurece penas, cria novos crimes, amplia poderes de investigação e estabelece regras especiais para líderes de organizações criminosas. Em casos ligados a essas organizações, as penas podem chegar a 40 anos de prisão.
O projeto foi enviado pelo governo federal em outubro. A relatoria ficou com o deputado Guilherme Derrite (Progressistas-SP), secretário de Segurança Pública do governo de SP, escolhido pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
No campo da votação partidária, todos os deputados presentes do PT votaram contra (65 votos). O PSOL também registrou 100% de votos contrários (12), com todos os parlamentares presentes. PCdoB (8 contrários e 1 a favor), PSB (8 contrários e 7 a favor) e PV (3 contrários e 1 a favor) tiveram maioria contrária.
O PL votou majoritariamente a favor, com 80 votos e duas dissidências: Eros Biondini (MG) e João Carlos Bacelar (BA) foram contrários.
PRD (5), Novo (5) e Cidadania (4) tiveram todos os presentes votando a favor.
A maioria dos deputados de União Brasil (54 a 1), PP (47 a 1), PSD (42 a favor e 1 abstenção), Republicanos (39 a 1), MDB (37 a 1), PDT (16 a 1), Podemos (12 a 1), PSDB (11 a 2) e Solidariedade (4 a 1) votou pela aprovação.
As abstenções foram de Pastor Sargento Isidório (Avante-BA), Ricardo Galvão (Rede-SP) e Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR).

