O presidente Lula (PT) lamentou a morte de Paulo Frateschi, ex-deputado e dirigente histórico do PT, nesta quinta-feira 6. Aos 75 anos, o político paulista não resistiu após ser ferido pelo filho, com uma faca, durante um surto psicótico.
Nas redes, Lula disse estar com o "coração partido" com a notícia da morte do amigo.
"Perco um grande e leal companheiro, com quem compartilhei décadas de lutas por um Brasil mais justo", destacou o presidente.
Frateschi, que foi deputado estadual e secretário da gestão de Fernando Haddad em São Paulo, era um dos fundadores do PT. Ele chegou a ser o presidente da sigla no estado. Professor, foi perseguido e torturado durante a ditadura. Lula, na publicação, lembrou desse papel de Frateschi na criação do partido e no enfrentamento do regime militar.
"Paulo Frateschi sempre uniu sua simpatia e sua capacidade agregadora a uma grande coragem. Desafiou com bravura o autoritarismo. Foi perseguido pela ditadura militar. Mas venceu. Ajudou o Brasil a reconquistar a sua democracia. E atuou na fundação e consolidação do Partido dos Trabalhadores, do qual foi um grande dirigente", anotou o petista.
"fará muita falta a todos nós que tivemos o privilégio de andar lado a lado com ele. Mas sua lembrança e seus exemplos de dedicação e compromisso com a construção de um país melhor para todos sempre iluminarão nossas mentes e corações", afirmou Lula.
Frateschi faleceu em São Paulo após ser gravemente ferido com faca durante um surto psicótico do filho, de 34 anos. O jovem também feriu a mãe, Yolanda Maux, e foi detido pelos policiais que atenderam a ocorrência. O ex-deputado chegou a ser levado a um hospital, mas não resistiu.
Em nota, o PT lamentou a morte do ex-parlamentar. "Paulo Frateschi deixa um legado, marcado pela luta pela justiça e pela inclusão. Ele permanecerá vivo em nossos corações e nas ações que ele ajudou a inspirar", diz o texto. "A ausência do nosso querido Frateschi deixa uma lacuna irreparável entre amigos, familiares, companheiras e companheiros de luta."

