Em meio a impasses, o presidente da Câmara, Hugo Motta, e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, se encontram para tentar construir um acordo sobre o PL Antifacção.

Dias após designar Guilherme Derrite para a relatoria, o chefe do Legislativo ouvirá da auxiliar de Lula pedidos de ajustes no parecer do deputado bolsonarista ou mais tempo para que o Executivo articule sobre a matéria.
Há a expectativa de que o projeto seja apreciado ainda nesta semana pela Casa, como tentativa de resposta à megaoperação policial contra o Comando Vermelho nos complexos da Penha e do Alemão, que levou à morte de mais de 120 pessoas.
Desde que o secretário de Segurança Pública de Tarcísio de Freitas se licenciou do cargo para reassumir o mandato na Câmara e foi escalado por Motta para relatar a proposição, aliados do governo criticam a designação.
Trechos do parecer divulgado na manhã de segunda-feira também foram mal recebidos pelo Palácio do Planalto.
Diante das críticas da base de Lula, Motta decidiu chamar Gleisi para uma reunião e tentar aparar arestas sobre o assunto.
Também está no radar uma conversa com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para debater a medida.

