Rebelião silenciosa no STJ pressiona STF em caso de venda de sentenças
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📅 07/11/2025

Rebelião silenciosa no STJ pressiona STF em caso de venda de sentenças

Inquérito conduzido no gabinete de Cristiano Zanin há um ano gera desconforto; PGR vê falhas da PF, mas defende continuidade por indícios graves.

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Ronny Teles

Ronny Teles

Combatente pela democracia

O inquérito sobre venda de sentenças tramita há um ano no gabinete do ministro Cristiano Zanin, do STF, e virou o epicentro de uma rebelião silenciosa no STJ.

Ministros do STJ relatam constrangimento ao julgar casos que envolvem escritórios de parentes de integrantes do Supremo.

Em um episódio recente, o STJ alterou o rumo de um julgamento ao descobrir que uma das partes era defendida por advogados do escritório de Valeska, mulher de Zanin.

"O fato de Zanin investigar integrantes do tribunal e a banca da mulher dele advogar aqui dentro gerou desconforto nos pares", diz um integrante do STJ.

Relatos internos apontam que Zanin conduz o caso com discrição e seriedade, mas as falhas na apuração, os vazamentos e a demora no desfecho irritam ministros do STJ.

Nesta semana, a Procuradoria-Geral da República indicou várias falhas no relatório da Polícia Federal, mas defendeu a continuidade do inquérito ao apontar indícios graves de crimes em casos no STJ.

O mal-estar expõe a preocupação com possíveis conflitos de interesse e aumenta a pressão por um desfecho rápido e transparente.

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Publicado em 7 de novembro de 2025 às 12:59

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