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Carnaval 2024: Conheça os blocos com mensagens sociais importantes

Durante o carnaval, alguns blocos levantam bandeiras a favor das causas feministas, do movimento negro, do movimento LGBT+ e da crítica política durante a festa.

O Carnaval é um momento em que as pessoas sentem-se mais livres para manifestar suas identidades e pontos de vista. Isso é evidente não apenas nas roupas extravagantes e maquiagens coloridas que os foliões usam, mas também na forma como usam essa festa para chamar a atenção para questões sociais importantes. Esses 'blocos políticos' combinam a alegria do carnaval com a seriedade de suas causas diárias.

Com o passar do tempo, surgiram blocos que defendem uma série de causas, como o feminismo, o movimento negro, a inclusão social, o movimento LGBT+, a legalização da maconha, a luta antimanicomial e muitas outras. Para quem gosta de misturar política e carnaval, aqui estão alguns desses blocos.

Primeiramente, há o Bloco Quem Ama Não Mata, que se dedica a combater todas as formas de violência contra a mulher. Eles se reúnem na Rua Fernandes Tourinho, 105, Savassi às 13h. O Loucura Suburbana é um bloco que apoia a reforma psiquiátrica e a luta antimanicomial. Eles se reúnem na Rua Ramiro Magalhães, 521 Engenho de Dentro às 16h.

O Bloco da Diversidade, que tem como tema 'Somos contra os abusos sexuais e morais', se reúne no Karaokê Napoleão, localizado na Avenida Walfredo Leal, 117, Tambiá, às 16h.

Alguns outros blocos notáveis incluem o Ilú Obá de Min, que destaca a cultura afro-brasileira, e o Bloco da Frida, que homenageia a artista Frida Kahlo.

O Comuna que Pariu é um bloco que apoia a luta comunista, fundado em 2009 pela União da Juventude Comunista. O Bloco Pagu é um bloco feminista que tem uma bateria 100% feminina que interpreta grandes cantoras da MPB. Este ano, eles homenageiam Rita Lee com o tema 'Não provoque, é cor de rosa choque'.

Pacotão, bloco criado por jornalistas durante a Ditadura Militar, é conhecido como o bloco mais politizado de Brasília. Este ano, ele traz críticas aos atos golpistas de 8 de janeiro.

Por último, há o Bloco do Boi Tolo, que defende um Carnaval Livre e faz críticas políticas. O bloco é conhecido por não ter local e horário fixo e os foliões costumam descobrir por onde ele está passando através de grupos de redes sociais.

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