Lula e o PT lamentaram a morte de Paulo Frateschi, ex-presidente do partido em São Paulo, assassinado aos 75 anos nesta quinta-feira (6.nov.2025). Militante histórico da legenda e amigo de Lula.
Ele foi deputado estadual.
Frateschi estava se recuperando de um câncer e havia perdido 2 filhos em acidentes de carro.
Segundo a polícia, ele foi esfaqueado em sua casa, no bairro da Lapa, em São Paulo, pelo filho Francisco Frateschi, que foi preso.
De acordo com os relatos iniciais colhidos pelos investigadores, Francisco, 34 anos, teria tido um surto psicótico e atacado o pai e a mãe, Yolanda Maux, com uma faca. Yolanda ficou ferida.
Paulo foi levado para o Hospital das Clínicas, mas não resistiu.
No X (ex-Twitter), Lula disse que "a morte de meu querido amigo Paulo Frateschi me deixa com o coração partido". O presidente disse que Frateschi "fará muita falta" e enalteceu a "capacidade agregadora" e a "coragem" do amigo.
"Desafiou com bravura o autoritarismo. Foi perseguido pela ditadura militar. Mas venceu. Ajudou o Brasil a reconquistar a sua democracia. E atuou na fundação e consolidação do Partido dos Trabalhadores, do qual foi um grande dirigente", declarou o presidente Lula, expressando também sua solidariedade à família e aos amigos de Frateschi.
Em nota, o PT afirmou que o militante "demonstrou coragem, integridade e compromisso com o PT e pela busca de um país mais justo".
Para a sigla, Paulo "deixa um legado, marcado pela luta pela justiça e pela inclusão".
"A passagem do nosso companheiro deixa uma lacuna irreparável entre amigos, familiares, colegas de militância e a comunidade. Manifestamos à família, aos amigos e a todos que com ele caminharam, a nossa mais sincera solidariedade."
